Inicio » 2011 » Julio » 10 » Plano Nacional de Banda Larga oferecerá internet por R$ 35
11:34 AM
Plano Nacional de Banda Larga oferecerá internet por R$ 35
As concessionárias de telefonia
fixa terão até outubro para começar a disponibilizar para seus
clientes a internet com velocidade de 1 Megabit por segundo (Mbps) a
R$ 35 por mês. O serviço faz parte do Plano Nacional de Banda Larga
(PNBL). As operadoras Telefônica, Oi, Sercomtel e CTBC e o
Ministério das Comunicações fecharam acordo para oferecer internet
banda larga nos moldes combinados. Como parte da renovação dos
contratos de concessão, um novo decreto presidencial deve ser
assinado, instituindo o novo Plano Geral de Metas de Universalização
da Telefonia Fixa (PGMU 3). O cronograma de oferta do serviço
ainda não foi fechado, mas o serviço deve estar disponível em
cerca de 70% dos domicílios de todo o país, que não têm acesso à
internet até 2014. A velocidade também deverá aumentar
gradativamente nos próximos três anos para até 5 Mbps. A Algar
Telecom, empresa detentora da marca CTBC, informa ao JORNAL DE
UBERABA que assinou o acordo atendendo ao esforço do Ministério das
Comunicações de democratizar o acesso à internet. A empresa se
compromete a atender os temos ajustados junto ao ministério e deverá
esclarecer mais detalhes do acordo nos próximos dias. A
qualidade da internet a ser ofertada não foi estabelecida no acordo
com as empresas, mas a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)
vai votar até outubro um regulamento para estabelecer regras que
devem ser seguidas por todas as empresas que oferecem a internet fixa
e móvel. As sanções a serem aplicadas às empresas, por
descumprimento do acordo com o governo, podem ser convertidas em
obrigações de novos investimentos e, em último caso, em multas
pecuniárias. Nos locais onde as empresas não conseguirem oferecer o
serviço banda larga fixa, haverá a possibilidade de oferta de
internet móvel. O governo recomendou às empresas que "usem
técnicas criativas” para atender aos termos do acordo, uma vez que
as concessionárias não poderão contar com subsídios do
governo. Vale lembrar que a assinatura mensal será reajustada
anualmente pelos índices setoriais dos serviços de
telecomunicações.
