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Inicio » 2011 » Octubre » 6 » Opinião: Steve Jobs não morreu
7:14 PM
Opinião: Steve Jobs não morreu

Em 16 de agosto de 1977 o mundo parou com a notícia da morte de Elvis Presley. Os primeiros rumores de que o rei do Rock estava morto começaram a surgir quase que imediatamente na imprensa de Memphis, porém os jornalistas de plantão ainda demoraram algum tempo para confirmar a informação porque já tinham ouvido rumores anteriormente sobre seu falecimento que acabaram não sendo confirmados.

Foi somente depois que a equipe do Memphis Press-Scimitar teve a confirmação de uma fonte confiável de que Elvis realmente estava morto que Dan Sears, da radio WMPS, de Memphis, deu o furo jornalístico, seguida pela estação de TV WHBQ-TV, que interrompeu a programação para noticiar uma das mortes que, até hoje, causou maior consternação em todo mundo.

Ontem soube da morte de Steve Jobs quase que imediatamente pelo Facebook. Em minutos, a notícia se espalhou como rastilho de pólvora pelas redes sociais e o número de acessos derrubou o Twitter. Da mesma forma como aconteceu com Elvis, Steve também já havia sido dado como morto em 9 de setembro pelo perfil do Twitter do programa What’s Trending, da TV americana CBS, que, pouco depois, publicou outro tweet com um pedido de desculpas desmentindo a notícia.

As redes sociais são assim: uma "parede que tem ouvidos”. É como cultivar o hábito de ouvir a discussão do casal da mesa ao lado e depois sair espalhando a fofoca da separação pelas vielas da cidade. As fontes oficiais não são mais as mesmas e diferenciar fatos de boatos vem se tornando um desafio cada vez maior, inclusive, e principalmente, para os próprios meios de comunicação. Saber acompanhar a disseminação de uma notícia pela rede tornou-se um exercício que acabou por transformar cada um de nós em um repórter investigativo, deixando os veículos tradicionais em segundo plano.

O fato da notícia ter vindo à tona de noite nos Estados Unidos, e também aqui no Brasil (por volta das 21h00), certamente teve um impacto ainda maior na Web. Este é um horário de pico de audiência nas redes sociais. A repercussão levou o mundo on-line a uma verdadeira avalanche digital de manifestações, de famosos ou não, criando um verdadeiro velório virtual que, não há dúvidas, foi o maior até hoje.

As TVs se apressaram em tirar das gavetas os obituários de Steve Jobs, cuja morte anunciada deixou as emissoras de prontidão (há 3 anos a Bloomberg já havia deixado vazar o obituário de Jobs). Mas elas não conseguiram acompanhar a velocidade da repercussão das notícias na Web e quem ficou conectado no Facebook e no Twitter durante as horas após o anúncio seguiu, segundo a segundo, uma ladainha virtual sem precedentes. Sua biografia no Wikipedia foi atualizada poucos minutos depois do anúncio oficial. Na medida em que as manifestações iam surgindo, uma legião de fãs de Jobs curtia (o Facebook precisa criar outro botão para ocasiões como esta!) e compartilhava notícias, vídeos, páginas sobre seu ídolo.

Foram nada menos que 858 mil tuítes em uma hora, inclusive de ilustres como Barack Obama, Bill Gates e Mark Zuckerberg. A hashtag #RIPSteveJobs chegou rapidamente, junto com outras, ao Trend Topics. As frases lendárias de Jobs se disseminaram freneticamente e quem se atreveu a tocar em outro assunto no Twitter foi alvo de críticas. Infeliz, a ex-governadora do Alasca, Sarah Palin, decidiu anunciar na hora errada, pouco antes da notícia da morte de Jobs, que não disputaria a presidência dos Estados Unidos em 2012. Depois de postar vídeos eleitorais no microblog, Palin recebeu mensagens de que pouco importavam seus posts, já que o mundo estava de luto.

O mundo parou com a morte de Elvis. A Internet, hoje nosso espelho do mundo, enlouqueceu com a morte de Jobs. No Facebook cresce sem parar o número de seguidores da página RIP Steve Jobs e sugiro acompanhar o que irá acontecer no próximo dia 14 com o flashmob Steve Jobs Day, criado no Facebook. O Google prestou homenagem, inserindo na sua home sua data de nascimento e morte. A Apple também mudou sua home.

Screen Shot 2011-10-06 at 10.27.03 AM

Para os nerds e admiradores, a história passa a ser dividida entre ASJ e DSJ. A notícia de sua morte se viralizou em suas próprias criações e há quem diga que a esta hora ele já está inventando uma maneira de tornar a vida após a morte menos chata e mais inovadora.

E já que a Web nos permite eternizar registros históricos, vale compartilhar, e guardar, alguns links:
- A apresentação do primeiro Macintosh em 1984
- A apresentação do primeiro iPhone
- A apresentação do iPad
- O famoso discurso na formatura de Stanford
- Em encontro com Bill Gates
- Os 10 comerciais memoráveis da Apple

E deixo aos leitores o convite para que deixem suas contribuições e eternizem seu legado com outros links para vídeos, posts, páginas e tudo mais que desejarem compartilhar.

Ou será que, assim como Elvis, Steve Jobs não morreu?

Screen Shot 2011-10-06 at 10.36.42 AM


Fonte: http://idgnow.uol.com.br/blog/visaodemundocom/2011/10/06/opiniao-steve-jobs-nao-morreu/

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